Os tipos de ETFs mais atractivos para os investidores e as principais diferenças entre eles.
Os ETFs ganharam popularidade entre os investidores devido à sua versatilidade, facilidade de uso e benefícios que oferecem. Também por isso existe hoje uma oferta enorme de ETFs no mercado para todos os gostos e feitios possíveis.
Por essa razão é importante destacar os principais tipos de ETFs que existem e perceber quais as principais diferenças entre eles.
Vamos a isso.
1. ETFs de acções
Os ETFs de acções são o tipo de ETFs mais comum e são compostos por acções de empresas, normalmente seguindo um determinado índice (como o S&P 500) ou sector (como o tecnológico ou financeiro).
Um ETF de acções é fantástico para os investidores porque permite obter exposição a um número alargado de empresas com a compra de um único título. Por exemplo, deter uma única acção de um EFT do S&P 500 é o equivalente a deter acções das 500 maiores empresas americanas no portfolio.
Existe uma grande variedade de ETFs de acções, globais ou focadas num mercado ou geografia, dedicadas a um sector económico ou indústria, apenas de empresas que distribuem dividendos, entre outros.
2. ETFs de obrigações
Também chamados de ETFs de rendimento fixo, os ETFs de obrigações são constituídos por títulos de dívida emitidos por empresas ou países.
Obrigações não são mais do que empréstimos, prometendo um calendário definido para pagamento de juros e devolução de capital. Ao serem negociadas sob a forma de ETF estas oferecem uma maior liquidez, sendo possível comprar e vender a qualquer momento.
É comum os ETFs de obrigações serem usados em combinação com outros tipos de ETFs. Isto porque oferecem um retorno constante (ainda que potencialmente inferior) e ao mesmo tempo reduzem o nível de risco global de um portfolio de investimentos.
3. ETFs de matérias-primas
Os ETFs de matérias-primas são uma óptima forma de investir em matérias-primas como o ouro, a prata ou o petróleo, algo que de outro modo seria difícil de fazer. Desta forma é possível investir nestes activos sem ter de os armazenar fisicamente.
No entanto estes ETFs podem ser menos transparentes que os restantes. Apesar de seguirem o preço de determinada matéria-prima, normalmente não têm propriedade física desse activo mas antes um contrato derivado (produto financeiro complexo).
4. ETFs de imóveis
É possível investir no mercado imobiliário com todos os benefícios que isso oferece e sem grande esforço através de ETFs de Imóveis. Estes ETFs agregam um cabaz de fundos de investimento imobiliário (REITs – real estate investment funds) que por sua vez gerem um portfolio de imóveis.
Os fundos de investimento imobiliário distribuem a maioria dos seus lucros sob a forma de dividendos, o que se traduz num rendimento passivo regular para os seus investidores. Tornam-se especialmente atractivos quando as taxas de juro de curto prazo e a inflação atingem valores muito baixos.
Conclusão
Os ETFs oferecem aos seus investidores uma exposição a diferentes mercados e empresas que de outra forma dificilmente teriam acesso e, ao mesmo tempo, uma diversificação imediata.
Num outro artigo, descrevi porque razão investir apenas num ETF do S&P 500 pode ser uma boa ideia. No entanto, escolher em que ETF(s) investir é uma decisão pessoal que deve ser tomada com base nos objetivos de investimento e perfil de risco de cada um.
Como em qualquer investimento, é importante que cada um faça a sua pesquisa e diligência antes de tomar qualquer decisão.
Não te esqueças de investir de forma inteligente e disfrutar da viagem!