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5 Requisitos para Começar a Investir

Desfaz todas as dúvidas sobre se tens tudo o que é preciso para considerares fazer o teu primeiro investimento.

Dar o primeiro passo é sempre o mais difícil de dar e com os investimentos não é diferente. Quando é o momento ideal para começar? Será que tens tudo o que é preciso? Como podes ter a certeza se é o caminho certo a seguir?

Neste artigo vamos abordar os 5 requisitos que deves cumprir antes de começar a investir e dessa forma ajudar a perceber se está na hora de considerares fazer o teu primeiro investimento.

É hora de começar a investir?

Como podes saber se tens o que é preciso para começar a investir? Para muitas pessoas este é o grande obstáculo para dar o primeiro passo – reconhecer que chegou o momento certo para o fazer.

A situação de cada pessoa é única e, por isso, não existe uma resposta certa que se adeque a todos os cenários. No entanto, existem alguns requisitos que indicam que chegou o teu momento de avançar e começar a investir.

Se ainda estás à procura de um sinal para dar o primeiro passo, estas são as cinco principais condições que deves cumprir:

  1. Pagaste os empréstimos com juros altos
  2. Os teus rendimentos são superiores às tuas despesas
  3. Tens um fundo de emergência sólido
  4. Queres ver o teu dinheiro a trabalhar para ti
  5. Sabes como investir de forma inteligente

Vamos analisá-los todos eles em detalhe.

1. Pagaste os empréstimos com juros altos

Recorrer a um empréstimo para comprar uma casa ou um carro é algo a que dificilmente conseguirás escapar. Tudo o resto deve ser pago com dinheiro e nunca com recurso a endividamento. Isto é especialmente verdade no caso de empréstimos com juros elevados que se verificam por exemplo nos créditos ao consumo ou cartões de crédito.

Os empréstimos com juros altos podem cobrar taxas entre 10% e 20%, o que significa que os custos dessa dívida podem superar os ganhos que podes esperar conseguir ao investir. Portanto o teu dinheiro é mais bem empregue no pagamento dessa dívida do que a investir.

Por exemplo, se tiveres um saldo de 1.000€ no cartão de crédito com uma taxa de juro de 15%, ao fim de um ano terás pago 150€ só em juros. Alternativamente, se investisses os mesmos 1.000€ em num índice de acções mundial com um retorno médio estimado de cerca de 6% terias um retorno de apenas 60€ no mesmo período.

Os empréstimos com juros altos devem ter, na maioria dos casos, prioridade sobre tudo o resto uma vez que podem destruir as tuas finanças rapidamente. Um empréstimo com juros altos pode impedir-te de poupar, criar um fundo de emergência e investir. Pagar na totalidade quaisquer empréstimos com juros altos deve ser uma prioridade.

2. Os teus rendimentos são superiores às tuas despesas

De acordo com vários estudos, a esmagadora maioria das pessoas vive de salário em salário que é o mesmo que dizer que pouco ou nada sobra no final do mês. E este mal não é exclusivo de quem ganha pouco.

Surpreendentemente, ou talvez não, o nível de despesas tende a expandir-se na proporção dos rendimentos. Quem ganha mais também gasta mais, seja por necessidade, por falta de educação financeira ou apenas para mostrar ao mundo que pode fazê-lo.

Na realidade, o poder financeiro tem menos a ver com o nível dos teus rendimentos e mais com a tua capacidade de gerir as tuas finanças e poupar dinheiro. Quando o teu rendimento mensal for superior às tuas despesas mensais, podes começar a pensar em investir.

Não precisas de ter muito dinheiro para investir, essa é uma ideia tão comum como errada. Algumas pequenas poupanças no final do mês podem ser suficientes para começares a investir. Cultivar o hábito de poupar e investir de forma regular é mais importante do que o nível do teu rendimento.

3. Tens um fundo de emergência sólido

Uma das principais recomendações dos especialistas em finanças pessoais é que deves começar por criar um fundo de poupança para fazer face a imprevistos, o chamado fundo de emergência. O objectivo deste fundo é permitir-te cobrir despesas que possam surgir de forma inesperada ou qualquer quebra de rendimentos.

Como referência, deves colocar de lado poupanças num valor que represente entre três e seis meses das tuas despesas médias. Isto significa que, se gastas em média 1.000€ por mês com habitação, alimentação, transporte e outras despesas, deves constituir um fundo de emergência entre 3.000€ e 6.000€ em dinheiro.

Ter um fundo de emergência deve mesmo ser uma prioridade para quem quer ter segurança financeira. Além de servir como um seguro contra imprevisto, o fundo de emergência funciona também como uma protecção para os teus investimentos.

Muitas das perdas realizadas pelos investidores acontecem exactamente porque estes foram obrigados a vender os seus activos nos piores momentos. Outro cenário a evitar é ter de contrair dívidas para pagar uma emergência financeira. Por isso, teres um fundo de emergência sólido é fundamental.

4. Queres ver o teu dinheiro a trabalhar para ti

A inflação é uma ameaça real para as tuas poupanças, fazendo com que cada euro amealhado valha cada vez menos com o passar do tempo. Nos últimos anos, a inflação tornou-se ainda mais visível ao subir muito mais que os salários e destruindo o poder de compra das pessoas.

A única maneira de conseguires combater a inflação é através de investimentos cujo retorno seja superior à taxa de inflação. Sem investimentos, vais continuar a perder poder de compra sobre o dinheiro que tens no banco.

Aqueles que querem que seu dinheiro trabalhe para si reconhecem o valor de investir as suas poupanças. Quando decidires que a tua segurança financeira no longo prazo é mais importante que o teu consumo no curto prazo, saberás que está na altura de começar a investir.

5. Sabes como investir de forma inteligente

Provavelmente já ouviste histórias sobre investidores que conseguiram ganhos fenomenais em algum tipo de investimento especulativo. O que normalmente não se ouve são todos os outros casos de investidores que registaram perdas monstruosas com investimentos que correram mal.

Todos os investimentos oferecem ganhos e riscos potenciais, desde as mais conservadoras obrigações do governo até aos mais arriscados derivados e outros investimentos complexos. Se não estás confortável com os prós e contras de um investimento, poderás ter uma experiência desagradável.

Para teres sucesso é importante que compreendas aquilo em que estás a investir, que existem riscos e ciclos de alta e de baixa nos mercados financeiros. Nem todos os investimentos são adequados para ti, deves ter em conta o teu conhecimento, os teus objectivos e também o teu perfil de risco.

Em resumo

Existem alguns requisitos que deves procurar cumprir antes de considerares fazer o teu primeiro investimento. Neste artigo acabámos de abordar os mais relevantes. No entanto, o melhor momento para começares a investir é quanto te sentires preparado para o fazer, tanto financeiramente como mentalmente.

Investir tem enormes vantagens tais como a criação de riqueza e segurança financeira. Mas deves entender também os riscos que estão associados ao investimento e a relação entre risco e retorno dos diferentes tipos de investimentos.

Se respondeste positivamente a todos os requisitos mencionados e tens a motivação necessária para começar a investir, então podes considerar isso como um sinal de que tens tudo o que é preciso para dar o primeiro passo.

Como sempre, investe de forma inteligente e desfruta da viagem!

1 comentário em “5 Requisitos para Começar a Investir”

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