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Como Começar A Investir (Da Maneira Certa)

O que precisas mesmo saber para começar a investir da maneira certa – aquela que funciona melhor para ti.

Investir dinheiro pode parecer intimidante no começo, principalmente quando nunca o fizeste antes. Neste artigo vamos analisar o que precisas mesmo saber para começar a investir da maneira certa.

Antes de investir o dinheiro que tanto te custou a ganhar, precisas de compreender como podes investir da maneira certa. No entanto, não existe uma resposta única que sirva a todos. A melhor maneira de investir é aquela que funciona melhor para ti.

Antes de começar a investir, isto é o que precisas considerar:

  1. O teu orçamento
  2. O teu estilo
  3. A tua tolerância ao risco
  4. As tuas opções

1. O teu orçamento – Quanto dinheiro queres investir?

A primeira questão que deves procurar responder é quanto dinheiro tens disponível para investir. Como tenho escrito já por várias vezes, não precisas de ter muito dinheiro para começar a investir. Na verdade, na maioria dos casos podes começar com apenas 50 €.

Idealmente deves procurar definir um valor mensal que faça sentido para ti em função do teu nível de rendimentos e despesas. Mais do que o valor em si, o essencial é conseguir criar o hábito de investir de forma sistemática todos os meses (e se houver um mês mais difícil, também não é o fim do mundo).

O mais importante não é o valor com que começas, mas sim garantir que tens a estabilidade financeira para o fazer e a capacidade para continuar a investir de forma regular ao longo do tempo. Portanto, se ainda não tens um fundo de emergência deves antes de mais constituir um.

Quaisquer que sejam as tuas opções de investimento, existe sempre algum nível de risco envolvido. Por essa razão ter um fundo de emergência que cubra entre 3 a 6 meses das tuas despesas dá-te uma segurança extra para responder a qualquer imprevisto sem teres de mexer nos teus investimentos.

2. O teu estilo – Quanto tempo queres dedicar?

Existem essencialmente dois estilos diferente de investimento – investimento activo e investimento passivo. Dependendo do teu estilo de vida e interesses pessoais, poderás ter uma maior preferência por qualquer um dos dois.

O investimento passivo é aquele que provavelmente se adequa à maioria das pessoas. Com pouco tempo disponível para dedicar a investir ou aprofundar conhecimentos, é possível fazê-lo de forma quase automática e ainda assim conseguir obter bons resultados. Um exemplo disso é investir todos os meses o mesmo valor num conjunto pré-definido de ETF’s.

Por outro lado, o investimento activo significa dedicar tempo a analisar investimentos, construir e manter um portfolio por conta própria. Esta pode ser uma opção para quem gosta do processo de pesquisa e não receia correr um maior risco para procurar um maior retorno. Investir em acções individuais é um exemplo claro disso.

Naturalmente que existe algum espaço entre estes dois extremos e é também possível investir de forma híbrida – tendo alguns investimentos mais passivos e outros investimentos mais activos.

3. A tua tolerância ao risco – Que risco queres correr?

Existem apenas duas coisas certas na vida – a morte e os impostos. Todo e qualquer investimento tem um risco de perda associado, incluindo Bilhetes do Tesouro e Certificados de Aforro (por muito pequeno que seja).

Naturalmente que cada tipo de investimento tem um nível de risco diferente, estando este normalmente correlacionado com o nível de retorno que oferece. Investimentos menos arriscados tendem a oferecer um menor retorno e investimentos mais arriscados tendem a oferecer um maior retorno.

É importante que encontres o ponto de equilíbrio entre maximizar o retorno dos teus investimentos e um nível de risco com o qual te sentes confortável. Se tens dificuldades em dormir à noite por causa das tuas opções de investimento, então estás claramente a correr demasiados riscos.

4. As tuas opções – Onde queres investir?

Saber qual o investimento certo onde deves aplicar o teu dinheiro é uma missão fácil, até porque não existe uma solução perfeita. Tudo depende do teu perfil de investimento, gosto pessoal e horizonte temporal.

No entanto, se conseguiste responder às questões anteriores já deves estar em melhor posição para poder tomar uma decisão de forma objectiva. Em última análise, o mais importante é que compreendas aquilo em que estás a investir e que isso faça sentido para ti. O dinheiro é teu, a decisão deve ser tua.

Existem várias opções de investimento à tua disposição, tais como:

  • Acções
  • Obrigações
  • Fundos de investimento
  • ETF’s
  • Empréstimos P2P
  • Criptomoedas
  • Imobiliário

Claro que cada uma destas opções representa diferentes níveis de risco e retorno bem como de tempo necessário para investir, mas é possível ganhar dinheiro em qualquer um dos casos. E nunca é má ideia combinar várias opções num portfolio de investimentos diversificado 😉.

Então e agora?

Investir não tem de ser algo intimidante, tu já tomaste a decisão mais importante – começar. A melhor forma de ultrapassar qualquer receio é aprender e praticar, tal como andar de bicicleta.

Existem inúmeras fontes de informação úteis (este blog é apenas uma delas), mas deixo-te três recomendações de livros que acredito podem ser-te úteis:

  • Pai Rico, Pai Pobre (Rich Dad Poor Dad), de Robert Kiyosaki
  • The Simple Path To Wealth, de JL Collins
  • O Pequeno Livro do Investimento (The Little Book Of Common Sense Investing), de John C. Bogle

Quanto mais souberes sobre ti e sobre as tuas opções de investimento, melhor posicionado estarás para tomar decisões inteligentes e conseguir os melhores resultados a longo prazo. Agora não podes mais parar 💪!

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